Os efluentes provenientes da indústria de alimentos e bebidas são caracterizados, principalmente, pela alta concentração de óleos e graxas, além de altos índices de sulfatos, nitratos e fosfatos, apresentando, consequentemente, uma elevada demanda química de oxigênio (DQO).
O tratamento dos efluentes, realizado na maioria destas indústrias, utiliza-se de métodos físico-químicos convencionais e tratamento biológico subsequente. Esses tratamentos elevam os custos do processo, devido ao uso de reagentes químicos.
Já os despejos provenientes das indústrias de cerveja, por exemplo, caracterizam-se pela elevada carga orgânica. Por outro lado, são facilmente degradados biologicamente, através dos sistemas tradicionais de tratamento, sendo necessário apenas suprir a falta de alguns nutrientes.